No dia 05 de junho é celebrado o Dia Mundial do Meio Ambiente, que em 2019 recebeu o tema #VençaAPoluiçãoDoAr, chamando governos, setor privado, comunidades e indivíduos a se conscientizarem sobre os grandes impactos da poluição do ar, e a tomar ações para preveni-la. O aquecimento global é o maior risco global, como identificado pelo Fórum Econômico Mundial em 2019, e está entre os maiores riscos globais há anos.
Neste dia, refletindo sobre os dados globais e brasileiros a respeito da proteção ao planeta, a preocupação toma conta com os rumos dados pelos nossos líderes e cidadãos:
- ONU alerta que situação climática ‘nunca foi tão grave‘.
- Gases de efeito estufa atingem nível visto há 5 milhões de anos.
- Concentração de gases-estufa na atmosfera atinge recorde, diz ONU.
- Emissões globais de CO² atingem o maior número da história em 2018.
- OMS lista as 10 principais ameaças para a saúde em 2019 – a poluição do ar e mudanças climáticas resultam na morte prematura de 7 milhões de pessoas por ano.
- Mudanças climáticas são maior ameaça à saúde deste século, diz estudo.
- 1 milhão de espécies ameaçadas: o preocupante relatório da ONU sobre o impacto do homem no planeta.
- Dois terços dos maiores rios estão obstruídos por ação humana.
Vemos com ainda maior ansiedade e tristeza os rumos que nossa nação está tomando em relação ao meio ambiente:
- Dez estados do país têm piora no acesso à rede de esgoto.
- Saneamento básico precário faz Brasil perder R$ 56 bilhões por ano.
- Poluição do ar aumenta casos e mortes por câncer em São Paulo, diz estudo.
Vemos com pessimismo o retrocesso do tratamento das questões ambientais pelo Governo Bolsonaro (na esteira do rumo dado pelo Governo Trump ao tema), seja nas alterações propostas para o Código Florestal, desmonte de estruturas de fiscalização e licenciamento. A simplificação do licenciamento pode ter um lado positivo de agilidade, o que faz parte de um necessário “choque de realidade”, mas desde que não leve a redução da qualidade ambiental.
Vemos uma realidade de gestão de riscos muito subestimada e não seguida quando envolve desembolsos financeiros significativos (como no caso da Vale), ou até mesmo negligente (caso do CT do Flamengo e do Museu Nacional). Ainda assistimos aos descalabros da corrupção, que retira dinheiro público do saneamento básico, saúde, educação e meio ambiente.
Por outro lado, vemos com otimismo a ascensão do Partido Verde nas recentes eleições da Comunidade Europeia.
Num mundo VUCA (volátil, incerto, complexo e ambíguo), lidamos como nunca com medos, egoísmo, a rapidez necessária, a objetividade insensível, a falta de diálogo, a falta de ética, a superficialidade… Quando falamos de meio ambiente e responsabilidade social, nos reconectamos a sentimentos e atitudes humanas positivas de amor, cooperação, relacionamento, beleza, conexão, empatia. Enfrentamos diariamente estes dilemas éticos… E temos de ensinar a nossos filhos os valores mais nobres e humanos, se quisermos evoluir!
Vamos nos engajar neste desafio da transformação pessoal e das instituições para a evolução humana e planetária, em direção ao desenvolvimento sustentável?
“Todo mundo pensa em deixar um planeta melhor para nossos filhos… Quando é que pensarão em deixar filhos melhores para o nosso planeta?” – Autor desconhecido.
Michel Epelbaum – Diretor da Ellux Consultoria
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