Em tempos de COSO ERM (Enterprise Risk Management) e nova versão da ISO 31000, sempre vale analisar a compilação da análise dos riscos globais do recém lançado relatório anual de janeiro do Fórum Econômico Mundial de 2018 (ora em realização), que segue resumida abaixo:
FIGURA 1: The Global Risks Landscape 2018
Vale ressaltar os 7 riscos socioambientais dentre os 11 mais críticos: eventos climáticos extremos, desastres naturais, falha na mitigação/adaptação às mudanças climáticas, crise da água, perdas de biodiversidade e colapso de ecossistemas, migração involuntária de grande escala, desastres ambientais causados pelo homem (no quadrante dos riscos mais críticos, somente um não socioambiental foi contabilizado: risco de ataques cibernéticos). Nos últimos anos alguns riscos ambientais vem sendo avaliados dentre os 5 mais críticos, ou de maior impacto ou de maior probabilidade.
No relatório são explicados:
[wp-svg-icons icon=”arrow-right” wrap=”i”] Aumento dos eventos extremos
[wp-svg-icons icon=”arrow-right” wrap=”i”] Altas temperaturas do ano de 2017 (nos primeiros 9 meses do ano, a temperatura ficou 1,1º C acima dos níveis pré-industriais – o Acordo de Paris está tentando limitar o aumento de temperaturas a 1,5º C),
[wp-svg-icons icon=”arrow-right” wrap=”i”] 10% de todas as mortes ocorridas anualmente decorrem de poluição (dentro do ambiente ou do ambiente externo), segundo a OMS.
[wp-svg-icons icon=”arrow-right” wrap=”i”] A perda atual de biodiversidade ocorre a taxas de extinção em massa de espécies.
[wp-svg-icons icon=”arrow-right” wrap=”i”] Riscos econômicos e sociais decorrentes do combate ao aquecimento global em direção à economia de baixo carbono.
[wp-svg-icons icon=”arrow-right” wrap=”i”] Riscos de fatores políticos interferirem neste processo de combate ao aquecimento global (p.ex. vindo dos EUA e seu presidente Trump).
Interessante também avaliar as tendências (de longo prazo) consideradas pelo WEF por influenciar nos riscos globais:
[wp-svg-icons icon=”pushpin” wrap=”i”] Envelhecimento da população.
[wp-svg-icons icon=”pushpin” wrap=”i”] Mudança de estrutura e cenário da governança internacional (instituições globais e regionais).
[wp-svg-icons icon=”pushpin” wrap=”i”] Mudanças climáticas.
[wp-svg-icons icon=”pushpin” wrap=”i”] Degradação do meio ambiente.
[wp-svg-icons icon=”pushpin” wrap=”i”] Aumento da classe média nos países emergentes.
[wp-svg-icons icon=”pushpin” wrap=”i”] Aumento do sentimento nacionalista.
[wp-svg-icons icon=”pushpin” wrap=”i”] Aumento da polarização das sociedades.
[wp-svg-icons icon=”pushpin” wrap=”i”] Aumento das doenças crônicas.
[wp-svg-icons icon=”pushpin” wrap=”i”] Aumento da dependência cibernética.
[wp-svg-icons icon=”pushpin” wrap=”i”] Aumento da mobilidade geográfica.
[wp-svg-icons icon=”pushpin” wrap=”i”] Aumento da renda e de sua disparidade.
[wp-svg-icons icon=”pushpin” wrap=”i”] Mudança de poder (de governos para atores e indivíduos não governamentais; do nível global para o regional; das economias desenvolvidas para as emergentes).
[wp-svg-icons icon=”pushpin” wrap=”i”] Aumento da urbanização.
É importante assimilar que, apesar de ter alguns riscos avaliados dentre os mais críticos globais, ainda há a percepção de que os riscos econômicos, geopolíticos e tecnológicos são considerados mais preocupantes nos próximos 10 anos para fazer negócios do que os sociais e ambientais, de modo geral… sinal de que ainda precisamos trabalhar bastante a conscientização da Alta Direção e acionistas das empresas.
Michel Epelbaum – Diretor da Ellux Consultoria
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